terça-feira, março 24, 2009

Bêbado sem noção perde o rumo de casa

Rio Azul – No dia 18, aproximadamente às 20h40, Geremias Fornczak, ligou para a polícia informando que em frente a sua casa havia um homem caído. A equipe policial deslocou-se até o local, onde constataram ser Carlos Ferreira. O mesmo havia ingerido em excesso, bebida alcoólica, e não sabia nem onde estava. Perguntado sobre onde morava, respondeu que era do Rio Azul dos Soares, mas que tinha uma filha que morava na Beira linha. Em seguida, foi prestada assistência a Carlos que foi deixado próximo à casa da sua filha Rose.

Primeiro ameaça e depois apanha

Rio Azul – Por volta das 18h30, do dia 18, Hélio Moreira dirigiu-se até o Destacamento da Polícia Militar, onde relatou que quando passava em frente ao Bar do Miguel Ivancheski, na localidade de Pinhalzinho recebeu ameaças de Antonio W. O mesmo estava armado com uma faca, ambos entraram em conflito e passaram a se agredir. Durante o ocorrido, Hélio conseguiu pegar a faca de Antonio. A polícia deslocou-se até o local, onde confirmou através de testemunhas a versão apresentada por Hélio.
Antonio foi detido e encaminhado até o hospital para ser medicado. Ambos foram orientados sobre as medidas legais.

Polícia Rodoviária Estadual apreende 110 mil reais em contrabando

Policiais Rodoviários Estaduais, por volta das 16h00min, quando em operação na PR 441, Km 028, abordaram um veículo VW Parati, placas DDR-7712 de Campinas/SP, conduzido por R.L.S.S., um Renault Scenic, placas CSP-2357 de Campinas/SP, conduzido por E.F.A., um Fiat Fiorino, placas CNU-9705 de Campinas/SP, conduzido por O.O.S, e um VW Golf, placas DDL-1459 de Jundiaí/SP conduzido por R.A.S. Após realizarem uma busca nestes veículos, os policiais constataram que os mesmos estavam transportando cigarros, mídias (dvd para revenda) e vários isqueiros provenientes do Paraguai. Após constatarem o crime, foi dado a todos voz de prisão e apreendidos os veículos e mercadorias os quais foram encaminhados para a Receita Federal em Ponta Grossa. Os detidos foram devidamente qualificados e após os procedimentos liberados. A apreensão totalizou 60.460 mil carteiras de cigarro, 860 isqueiros e 56.350 dvd/cd, os quais correspondem a aproximadamente 110 mil reais na venda final. Estas apreensões são fruto do trabalho de combate aos crimes de rodovia realizado pelo Comando da 5ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, Capitão Edmauro, que ressalta a importância dos bloqueios policiais que estão sendo realizados nas regiões de passagem do contrabando em nosso Estado. “Estamos realizando operações diárias nas rodovias, além do atendimento de acidentes e repreensão das infrações de trânsito, a Polícia Rodoviária Estadual, enfatizou suas ações contra os crimes de rodovias. Temos diversas rotas que são usadas pelo contrabando, estamos reforçando estes locais e diminuindo as possibilidades de transporte destas mercadorias ilegais”, acrescenta o Comandante Edmauro. A Polícia Rodoviária Estadual, pede ainda a comunidade que denuncie através do telefone 198 qualquer tipo de crime nas rodovias.

Homem cai em emboscada e é agredido







Irati – Por volta das 20h55, do dia 19, na localidade de Riozinho, elementos agrediram a pauladas Augusto Boscardim, 64, que retornava a sua casa. Augusto estava em seu fusca e, ao entrar na rua que dava acesso a sua residência deparou-se com fios de arame farpado impedindo a passagem. Quando desceu do veículo para retirar os arames, os elementos o agrediram com uma ripa, dando golpes no seu rosto, nuca e cabeça. Causando graves ferimentos.
Conforme Antonio Guimar Girardi que encontrou Augusto inconsciente e com ferimentos. “Provavelmente estavam esperando o seu Augusto passar”, diz ele. Segundo a filha da vítima, o pai estava com aproximadamente R$ 2300 reais e todos seus documentos que foram levados.
Devido a gravidade dos ferimentos, Augusto foi transferido na sexta-feira (20), às 3h15, para o Hospital Angelina Caron, em Curitiba. Mas, não resistiu aos ferimentos, entrou em óbito, segunda-feira (23) às 14h30. Seu corpo foi velado na residência dos famíliares e enterrado no Cemitério Municipal de Irati.
No domingo (22), após uma denúncia anônima, a Polícia Militar de Irati apreendeu dois menores por serem suspeitos de participarem do assalto e agressão contra Boscardim. Um deles foi abordado às 8h, P.S.S.M., 16, estava dentro do pátio de uma residência de um policial militar aposentado, na Rua Pacífico Borges, Rio Bonito. Sem documento de identificação foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde confessou ter participado do roubo. O outro menino, E.C.M., 12, primo do outro menor suspeito de envolvimento no crime, foi abordado na residência dos seus pais, na Rua Santa Bertila, no Bairro Riozinho. Ele foi encaminhado pela Polícia Militar e pelo Conselho Tutelar até a Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso. Os dois meninos estavam acompanhados de seus pais.
A polícia continua a investigação e está atrás de um outro suspeito de participação do crime. O menor de 16, em conversa com a reportagem da Rádio Najuá, disse que os três participaram do roubo e que o idoso não teve tempo de reagir as agressões devido a violência dos golpes nele acertados.
Texto: Silvia Costa, da Redação com informações da PM e Rádio Najuá

Grave acidente na BR 277

Irati - No dia 18, às 8h ocorreu um acidente na BR 277, KM 250, próximo a praça de pedágio de Irati. Um automóvel Chrysler Stratus, de Pitanga, conduzido por Cleon Cosme Costa, 53 e um GM Classic, de Curitiba, conduzido por Guilherme Olalio da Cruz, 34, colidiram-se frontalmente. Os passageiros do GM Classic, Eneide Aparecida Eulália da Cruz, 37 e Jarbel Olalio dos Santos, 23, faleceram no local. Os outros três passageiros do GM tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital da Santa Casa de Irati, sendo eles: Guilherme Olalio da Cruz, 34, C. W. L, 08 e S. K. L., de 13. O condutor do Chrysler também foi encaminhado ao Hospital. As vítimas fatais foram encaminhadas ao IML de Ponta Grossa.

segunda-feira, março 09, 2009

Homem é preso por manter relações sexuais com a filha


Irati - Depois do caso do pedófilo, Zaquel de Almeida que abusou sexualmente, em 2008, da filha de 11 anos e mais 5 meninas na faixa etária de 7 a 10 anos de idade e está foragido. Na manhã desta sexta-feira, 6, por volta das 6h30, a Polícia Militar de Irati recebeu uma denúncia de uma mãe relatando que na noite anterior (5) sua filha, de 13 anos, contou que vinha sofrendo abusos sexuais do próprio pai.
Os policiais foram até a Rua das Macieiras, no bairro Floresta, e prenderam José Delalíbera, 37, que não reagiu à prisão. No mesmo momento a menina confirmou a história relatada pela sua mãe e o homem negou as acusações.
Em entrevista ao repórter da Rádio Najuá, Tadeu Stefaniak, José contou que há sete meses mantinha relações sexuais com a filha, e que foram “só cinco vezes”. Ainda relatou que é casado há 15 anos e que aproveitava quando sua mulher saia à noite para abusar da menina.
Como foi dito na reportagem de Zaquel de Almeida, publicada no início do ano, a maioria dos casos o pedófilo é um amigo da família, tem o consentimento da família e, pior, é amigo da criança. Partindo daí, a criança aceita o abuso, por mais chocante que isto possa parecer. Sendo um ser humano em formação, sua curiosidade ajuda mais do que tudo ao pedófilo. Os passeios, as horas do banho e de ver TV são normalmente ocasiões transformadas em ritos para a satisfação do pedófilo. Ele é uma pessoa egoísta que corre atrás apenas de seu prazer. Mais um caso, na cidade de Irati que não foge dos conceitos, pois Zaquel mantinha relações sexuais com sua filha, quando sua esposa saía trabalhar e José aproveitava as saídas da esposa no período da noite para abusar sexualmente da menina.
Segundo o Sargento da PM, Leonel, a mãe da menina tentou entrar em contato com eles desde a noite de quinta-feira (5), mas seu marido a impediu. O casal tem mais um filho de 11 anos. O homem foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil.

Texto: Silvia Costa, da Redação e Kelly Ramos, Rádio Najuá


Foram retiradas de circulação 43 armas de fogo em fevereiro.

Irati - A 2ª Companhia da Polícia Militar informa que durante o mês de fevereiro foram apreendidas 43 armas de fogo de diversos calibres na região. Somente na Sede de Irati foram apreendidas 12 armas.
Segundo o cap. Renato dos Santos Taborda, da 2ª Cia da Polícia Militar, “O aumento é significativo em relação ao mês anterior (janeiro), onde foram apreendidas 12 armas”, relata. Conclui ainda dizendo que “são apreensões como estas, que vem dar maior segurança à população, vindo também prevenir e diminuir a possibilidade de delitos graves”.
Segundo o 3º Sgt. João Batista Pedroso, o número de apreensões de drogas nesse mesmo mês foi de 16g de maconha, 21,20g de cocaína e 40,36g de crack, além de 18 acidentes ocorridos e 71 autos de infrações.

Silvia Costa, da Redação

Arma de fogo é encontrada atrás de borracharia

Imbituva - No dia 7, por volta da meia noite, na localidade de Mato Branco de Baixo, em Imbituva, o Batalhão da Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima de que atrás de uma borracharia, haveria uma arma de fogo, dentro de uma vala. A polícia deslocou-se até o local, onde foi encontrado um fuzil calibre 7.62mm, adulterado para suportar calibre 36mm, com numeração 16066, sem marca, oxidado eficiente, em ótimo estado de conservação, que foi encaminhado para Delegacia de Polícia de Imbituva.

Silvia Costa, da Redação

quinta-feira, março 05, 2009

Caso dos bebês trocados em Rebouças chega ao fim

Hospital Darcy Vargas, de Rebouças, e famílias prejudicadas, fazem acordo após três anos de andamento do processoRebouças – Em audiência realizada no último dia 13, foi concluído o processo de indenização, movido pelas famílias que tiveram os bebês trocados na maternidade do Hospital Darcy Vargas, de Rebouças.Os processos tramitaram na justiça ao longo de três anos, após a descoberta da troca dos bebês, quando os rapazes já estavam com cerca de 19 anos de idade. Foram duas ações de indenização, posteriormente unificadas pela Justiça.O caso veio à tona em 2005, quando uma das famílias recebeu uma carta anônima denunciando que teria ocorrido a troca de bebês no hospital. Foram meses de tensão das famílias até o que o resultado por meio de DNA confirmou a troca. As crianças nasceram em 6 de dezembro de 1986. Uma das mães foi internada dia 4, fez parto cesariano, o bebê nasceu às 6h15, teve alta no dia 9. A outra mãe foi internada no dia 5, fez parto normal, o menino nasceu à meia-noite, teve alta do hospital no dia 7.Segundo os advogados Fernando Onesko e Nelson Anciutti Bronislawski, que representaram ambas as famílias lesadas, foi feito um acordo com o hospital para que pague a indenização. Segundo Fernando Onesko, “Para não onerar a folha de pagamento nem fechar o hospital, foi feita uma perícia contábil e, em cima dessa perícia, foi feito o acordo, que terá uma parte do valor parcelado e outra parte paga à vista”. O advogado comenta ainda que a família que entrou com a ação ganhou mais um filho, porque o “filho de criação”, nunca vai deixar de ser filho e o filho de sangue não tinha estrutura nenhuma quando descoberta a troca. “Os pais planejaram ter dois filhos e, de repente, aparece mais um, que na época não tinha nem documento de identidade”, acrescenta.Sendo assim, o Hospital Darcy Vargas irá pagar uma indenização mensal para que os familiares possam ter estrutura, a fim de que os dois estudem e façam faculdade. “Esse foi o meio que achamos para que eles pudessem ter o direito resguardado e o hospital aceitou a proposta porque pode encaixá-la em seu orçamento”. A audiência levou cerca de quatro horas até chegar nesse acordo, que não tem os valores divulgados, a pedido das famílias.
MudançasDevido à mudança que ocorreu na vida das famílias, por ocasião do destino, um dos rapazes acabou namorando, sem saber, a sua própria irmã. Sofreram com isso, mas superaram. Tiveram até mesmo que fazer tratamento psicológico para poder conviver com a situação. Atualmente com 22 anos, continuam vivendo com seus pais “adotivos”, porém, eles mantêm um vínculo com sua “família verdadeira”. O advogado acrescenta ainda que, “para os pais, descobrir que têm um filho de sangue, e tentar tirá-lo da realidade em que vive é algo bem com-plicado. Ele fica um pouco com a mãe de criação e um pouco com os pais verdadeiros. Convive com os dois”.A preocupação dos pais que entraram com o processo é a vida “diferente” que as famílias levam, ambos são de classes sociais diferentes, com vida cultural e social distinta. Com a indenização que foi estipulada, uma das famílias ficará responsável por gerenciar esse benefício. E o rapaz, para que possa fazer jus, terá que estudar. “Essa foi uma questão acordada judicialmente entre todos os familiares”, diz Fernando Onesko. “Talvez gere até mesmo alguns atritos, mas esperamos que o menino reconheça a finalidade da acordo, porque a idéia é fazer com que tenha um futuro com uma profissão digna, estruturado financeira e emo-cionalmente”, explica.
HospitalNa época do ocorrido, o hospital estava preocupado com a situação precária que estava passando. “Alardeavam até mesmo em fechá-lo. Algumas pessoas foram contra as medidas indenizatórias, afirmando que se o hospital reparasse o dano seria fechado. Isso é o mesmo que dizer: erre à vontade que você não vai ter problema”, afirma Onesko.“Nós sabemos que a diretoria atual não teve ligação com o acontecimento passado. No entanto, o hospital, como pessoa jurídica, responde, independente de quem esteja à frente da direção”. Portanto, a relação não é com a pessoa que está administrando o hospital, e sim, com a instituição. Em nenhum momento o processo teve a intenção de prejudicar o hospital, e sim, reparar o erro, amenizar o fato ocorrido. “É uma situação bem complicada, pois o Judiciário tem que dosar de uma forma que as famílias sejam reparadas, e que o hospital suporte essa indenização, o que foi feito”, reforça.O hospital respondeu pelo fato porque a troca foi feita dentro da instituição. As mães envolvidas não tinham nenhum contato, nenhuma amizade. “É ofender a inteligência humana achar que alguém faria a troca fora do hospital e as mães não perceberiam. É algo muito fora do padrão. O único jeito que pode ter acontecido é que, logo após o parto, as crianças foram trocadas ainda na maternidade e as mães saíram com os bebês sem conhecimento desse fato. O que podemos dizer é que alguém fez isso e guardou esse segredo por 18 anos”, finaliza.

TEXTO: SILVIA COSTA, DA REDAÇÃO

Passageiros reclamam da lotação metropolitana


Irati - Passageiros que freqüentam o ônibus metropolitano que faz linha de Ponta Grossa – Imbituva – Irati, reclamam do excesso de pessoas. Segundo as informações contidas no interior do ônibus, o número de passageiros sentados é de 49 pessoas e 25 em pé. Mas, isso normalmente não ocorre, devido ao número de passageiros que vêm utilizando o metropolitano. São funcionários de empresas do município que todos os dias ocupam o ônibus, para vir ao trabalho, além de moradores da região.Segundo alguns ocupantes, os dias que mais lotam são nas segundas e sextas-feiras. Porém, invariavelmente outros dias da semana, o ônibus tem uma ocupação além do normal, o dobro de passageiros em pé, além dos que vão sentados.A superlotação dos ônibus metropolitanos, principalmente nas linhas que fazem de Ponta Grossa até Imbituva é um caos. São pessoas espremidas, que chegam a ocupar o espaço de embarque e desembarque para se acomodar junto às outras pessoas.Segundo o Decreto nº 2.521 de 20 de março de 1998, alterado pela resolução nº 1.922 de 24 de março de 2007 que fala sobre os direitos dos passageiros, sendo um deles, ser transportado com pontualidade, segurança, higiene e conforto, do início ao término da viagem não está sendo cumprido.Para Giselle Bello da Silva, que utiliza o ônibus com freqüência, é constante essa situação. “Para os usuários “eventuais”, tais problemas podem ser toleráveis, mas para os que utilizam diariamente esse meio de transporte, por pura falta de opção (já que a Princesa dos Campos é a única empresa que oferece metropolitano na linha Ponta Grossa/Irati), as dificuldades são grandes. Após reclamações (pelo 0800 da empresa e e-mail) conseguimos que fosse disponibilizado ônibus extra todas as segundas-feiras, mas nossa indignação persiste por faltar à empresa a pró atividade e critérios mais claros para a disponibilização de carros extras a fim de atender a crescente demanda de usuários da linha”, declara.Nessa terça-feira o ônibus saiu lotado de Ponta Grossa, no qual fez com que Giselle registrasse novamente sua recla-mação no 0800 “sei que são poucos os que utilizam o recurso para fazer valer o direito de, como está escrito no verso do bilhete de passagem”.Conforme o gerente comercial, Fernando Hornung, a implantação de linhas metropolitanas é considerada pela maioria da população um grande avanço, que permite a utilização com muita facilidade por grande parcela da população em seus deslocamentos até mesmo diários, possibilitando a busca de trabalho em municípios vizinhos. “Observamos crescimento na demanda e sempre que esse fato justifica passamos a executar horários extras ou criar novas faixas de horário. Obviamente que, em algumas oportunidades essa demanda se verifica em dias ines-perados e pode causar algum desconforto aos usuários que não estão habituados a viajar em pé. Lembro, no entanto, que em linhas metropolitanas é liberado o transporte em pé, de até 5 pessoas por metro, o que representa em média 27 clientes por carro”, esclarece Fernando.O ônibus convencional com trajeto de Ponta Grossa até Irati custa R$ 15,25. No ônibus metropolitano tem um custo de R$ 6,50 via Imbituva e R$ 6,35 via Teixeira Soares, um dos motivos que justifica a preferência. Hornung acrescenta ainda que os carros rodoviários viajam com pouca demanda.
Horários de ônibusIrati - Ponta Grossa
06h – Metropolitano08h – Metropolitano10h – Metropolitano10h20 – Convencional14h15 – Metropolitano16h – Metropolitano18h20 – Convencional18h45 – Metropolitano
Valor do ônibus metropolitanovia Imbituva – R$ 6,50,via Teixeira Soares – R$ 6,35Valor do ônibus convencional – R$ 14,80


TEXTO: SILVIA COSTA, DA REDAÇÃO


Desrespeito ao pedestre acarreta em multa ao motorista


Deixar de dar a preferência ao pedestre é multa gravíssimaSegundo o artigo 214 do Código de Trânsito Brasileiro “Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado: I - que se encontre na faixa a ele destinada; II – que não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes; são infrações gravíssimas.” Ou seja, o motorista além de receber sete pontos na carteira, ainda precisa pagar multa no valor de R$ 191,74. O veículo não chega a ser apreendido mas segundo o Sargento Ledovino Machado Júnior, mesmo sendo obrigado pela legislação a respeitar o pedestre, a formação do motorista também influencia para que essa determinação da lei seja aplicada nas ruas. “É obrigado e é até uma questão cultural”, enfatizaSegundo o Sargento, em Irati são poucos os casos de multas desta natureza, já que apesar de ter fiscalização nas ruas, “o policial tem que constatar o fato” o que nem sempre é possível.Mas os pedestres também têm obrigações a cumprir. Segundo o artigo 254 do Código de Trânsito. Segundo o artigo “É proibido ao pedestre: I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido; II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista permissão; III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim; IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente; V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea; VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica”.Caso não cumpra essas determinações o pedestre pode ser multado.A infração é considerada leve e a multa tem valor de 50% do valor da infração de natureza leve, um valor de aproximadamente R$ 22,00 e o pagamento é feito através de uma Guia de Recolhimento (GR). “Pega os dados da pessoa, faz uma GR para a pessoa estar recolhendo”, explica o sargento, que ainda relata que na cidade não é comum a aplicação de multas mas que “o policial militar ele pode advertir, orientar, e isso é feito”.A recomendação aos pedestres é que esses respeitam a sinalização “como um veículo qualquer” e a todos, pedestres e motoristas, que cumpram as leis de trânsito para que todos possam conviver em harmonia e segurança. “Se todos fizerem a sua parte melhoraria”, finaliza o Sargento.


TEXTO: CÍNTIA SYNDERSKI, DA REDAÇÃO

FOTO: SILVIA COSTA, DA REDAÇÃO


terça-feira, março 03, 2009

Homem é preso após subornar a equipe policial




Por volta das 23h desta segunda-feira (2), policiais que faziam patrulhamento na Rua dos Operários, se depararam com uma caminhonete Ranger, de placas de Fazenda Rio Grande (PR) – AGM-0133, estacionada com os vidros e portas abertas e com a chave na ignição. Ao verificarem no sistema da Polícia Militar constataram que a caminhonete estava com o alerta de busca e apreensão.
Ao revistarem o veículo, acharam no seu interior R$ 35, e ao procurarem o proprietário pelas redondezas o encontraram no “casarão”, uma residência que há poucos dias foi presa uma mulher por tráfico de drogas. Willian Carlos Cardozo, 24 anos, disse para os policiais que é dono da caminhonete e que pagou R$ 3 mil por ela. Ao convidarem o rapaz para ir até a Delegacia de Polícia Civil para verificação da documentação do veículo, o mesmo perguntou se os policias da equipe, que era composta pelo soldado Diego e pelo cabo Ferraz, se os mesmos não poderiam “aliviar” a situação. Quando os policiais perguntaram qual seria o tipo de alivio proposto, Willian tentou subornar a equipe com R$ 700.
No mesmo momento da proposta o rapaz recebeu voz de prisão pelo crime de corrupção ativa, e foi levado junto com o dinheiro e o veículo para a DP. Além da tentativa de suborno, ele contou para os policiais que tem um filho com alguns problemas de saúde por ter nascido prematuro, e que se acontecesse algo com a criança ele mataria os policiais que o prenderam.
Willian já tem passagem pela polícia pelo crime de roubo, e segundo o seu relato para a PM, já esteve preso por um ano e meio. Ele é filho Lindamil das Neves dos Santos, 45 anos, que foi presa em flagrante no “casarão” no último dia 17 de fevereiro, por tráfico de drogas. Ela continua na DP de Irati.




Dois homens morrem atropelados no mesmo acidente

Nesta segunda-feira (2), por volta das 19h35, dois homens perderam a vida atropelados na PR-160 – Km 378+100 metros – trecho entre a BR-277 e o município de Prudentópolis.
Nicolau Dumareteski, 41 anos, conduzia a motocicleta Yamaha YBR 125, placa de Prudentópolis – MCW-1588, que atropelou o pedestre Eduardo Vilczak, 50. Logo após este acidente, Nicolau também foi atropelado. O veículo Ford Del Rey, placas de Prudentópolis, AFB-2250, conduzido por Luís César Bini, 25, colidiu com o homem, que foi levado junto com Eduardo em estado grave para a Santa Casa de Prudentópolis.
Pouco tempo depois os dois homens entraram em óbito e foram encaminhados para o Instituto Médico Legal. Os veículos envolvidos tiveram danos de pequena monta e foram levados pela Polícia Rodoviária Estadual para a Delegacia de Polícia Civil de Prudentópolis.

Políticos serão obrigados a matricular filhos em escola pública


Projeto de lei do senado apresentado pelo Senador Cristovam Buarque determina que políticos eleitos sejam obrigados a matricular filhos na rede de ensino pública até 2014


O Senador Cristovam Buarque apresentou um projeto de lei do senado, nº 480 de 2007 que determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica até 2014. Sendo eles do Poder Público Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.
A justificativa do Senador Cristovam Buarque para esse projeto é que - “No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para o ensino público”.
Acrescenta ainda que a obrigatoriedade dos políticos colocarem seus filhos em escolas públicas terá boas conseqüências, melhoraria a qualidade do ensino no país. Mas, esse projeto só passará, se houver a pressão da opinião pública.
A última tramitação ocorreu em 17 de novembro de 2008, nesta data foi realizada a verificação de dados nos sistemas informatizados, em atendimento aos objetivos definidos no Ato nº 24, de 2008, do Presidente do Senado Federal.
Cristovam Buarque diz ainda que - “Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios. Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais – vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitorais”, relata.
Os objetivos do Projeto de Lei será:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.
“Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres”, finaliza Buarque pedindo o apoio de todos para a aprovação do projeto.
O projeto pode ser acompanhado pelo site do Senado Federal, no endereço: http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166


Texto: Silvia Costa, da Redação


segunda-feira, março 02, 2009

Família sai em defesa de suspeito de homicídio em Caiobá


“Uma junta médica e peritos do Instituto de Criminalística podem derrubar a tese de que Juarez é o autor do crime no Morro do Boi, em Caiobá.” A afirmação é de familiares de Juarez Ferreira Pinto, 32 anos, que com o advogado de defesa, Nilton Ribeiro, estiveram no Fórum de Matinhos, ontem à tarde, e pediram à promotora Carolina Dias Aidar de Oliveira, que determine novas investigações para o caso.
Eles também apresentaram uma lista de nomes de testemunhas que teriam visto Juarez, em 31 de janeiro (data em que os estudantes Osíris Del Corso e Monik de Lima foram atacados no morro), no balneário Santa Terezinha, na distribuidora de bebidas onde trabalhava.
A polícia concluiu o inquérito ontem. A peça tem 300 páginas indiciando Juarez por homicídio (contra Osíris) e por latrocínio tentado e atentado violento ao pudor (contra Monik). Não há, no entanto, nenhuma prova material nos autos nem prova técnica.
Apenas o reconhecimento que Monik fez do suspeito, quando ainda estava hospitalizada, dá base à acusação. Outras testemunhas ouvidas (no total foram mais de 30 interrogadas) disseram ter visto Juarez em Caiobá antes ou depois do crime.
Doente
A família insiste em dizer que Juarez é um homem doente, que não tem resistência física. Portador de hepatite C (da qual faz tratamento há muito tempo), pressão alta e outros problemas de saúde, não poderia subir o Morro do Boi. “Queremos que ele seja levado até lá, com acompanhamento de médicos e peritos, para que seja provado que é incapaz de tal esforço”, pediu um familiar.
Prontuários das unidades de saúde do Uberaba e do Boqueirão, onde ele faz tratamento, foram levados ao Ministério Público, e médicos e enfermeiras que o atenderam se dispuseram a prestar esclarecimentos à Justiça sobre o estado de saúde dele.
Só no ano passado, Juarez teria ido mais de 20 vezes ao posto de saúde, em busca de ajuda, queixando-se de fraqueza e dores agudas na barriga (sintomas da hepatite C). Em muitas ocasiões era levado para casa de ambulância, porque não conseguia andar.
Hospital
Juarez foi transferido para o Complexo Médico Penal (também em Piraquara). Ele está com prisão temporária por 30 dias e o delegado que preside os autos, Rogério Martin de Castro, pediu a transformação da temporária em preventiva.
A promotora, que acompanhou alguns dos interrogatórios e teria inclusive constrangido testemunhas com palavras ríspidas, comentou que iria denunciar o acusado, conforme informou uma emissora de TV. Ela tem cinco dias para emitir seu parecer.“Lei da mordaça” atrapalha
A Secretaria da Segurança Pública (Sesp) impede delegados e investigadores de prestar informações à imprensa, sobre casos de repercussão, o que, em vez de favorecer diligências, tem até atrapalhado o desempenho da polícia, que se vê obrigada a uma série de desmentidos.
No caso do crime no Morro do Boi, apesar de ter sido montada uma força-tarefa para a investigação, que atraía a atenção da imprensa nacional, as informações corretas não eram divulgadas, promovendo uma corrida em busca de outras fontes, o que gerou descrédito ao trabalho policial. Só a Sesp emitia matérias, que nem sempre estavam de acordo com os fatos.
Camiseta
No começo das investigações, a jovem Monik Pegorari de Lima, 23, baleada pelo assassino de seu namorado, ainda no hospital, reconheceu uma camiseta amarela, achada no morro, como sendo a do criminoso.
Disse, também, que supunha ter sofrido violência sexual e a polícia informou que o motivo do crime seria estupro. Mais tarde, essas informações foram desmentidas pela própria vítima, mas não chegaram ao conhecimento da imprensa, porque a Sesp proibiu a divulgação.
Quando o suspeito foi preso e os exames realizados na camiseta indicaram que o sangue nela não era o do acusado, e mais tarde “vazou” a informação de que Monik não havia sofrido estupro, a versão da polícia ficou comprometida. O suspeito, embora quisesse conversar com jornalistas, para apresentar seus álibis, foi mantido afastado da imprensa por determinação da Sesp.
Fonte - O Paraná On Line


Família espera oito meses por enterro



Pouco mais de oito meses foi o tempo que uma família de Pinhais, na Grande Curitiba, precisou esperar para conseguir sepultar o corpo do pedreiro Baltazar Natal Galdino, de 35 anos, morto na madrugada de 19 de junho de 2008, num incêndio que atingiu sua casa, no Jardim Cláudia. A liberação do corpo por parte do Instituto Médico-Legal (IML) foi seguida de atropelos e desencontro de informações, segundo conta a irmã do pedreiro, Galdino, 42. Além da demora, o processo de identificação foi encaminhado por engano ao fórum de São José dos Pinhais. “Durante todo esse tempo tive de acompanhar diariamente o caso, pessoalmente ou por telefone. Só descobri que o processo foi encaminhado à cidade errada porque não chegava a Pinhais”, afirma Luzia.
De acordo com a irmã do pedreiro, após muita insistência com funcionários do órgão em Curitiba, ela conseguiu o número da correspondência que continha o documento. “Passei a monitorar pelos Correios e encontrei o processo em São José dos Pinhais, de onde pedi para enviar a Pinhais”, afirma. O laudo do exame só ficou pronto em 22 de dezembro de 2008, mas a liberação judicial veio mais tarde, em 17 de fevereiro deste ano. O enterro só ocorreu na tarde do sábado de carnaval, dia 21, com mais espera. Luzia ficou das 9 até as 13 horas para conseguir a liberação do corpo e se surpreendeu com mais um deslize: o corpo estava sem numeração. “Pediram que esperasse mais uns dias até que encontrassem o corpo. Expliquei que nossa família já estava esperando pelo sepultamento no Cemitério e eles disseram que eu tinha então de reconhecer o corpo”, diz.
O processo de reconhecimento foi mais um capítulo à parte. De acordo com ela, cinco corpos estavam sem identificação. “Não havia luz na câmara fria e o agente funerário arrastava os corpos para onde havia um pouco de iluminação. Ninguém o ajudou, nem providenciou lanternas. Nessas condições fiz a identificação. Tenho certeza que era ele porque dava para ver o rosto (ele morreu de bruços) e as mãos são bem típicas de nossa família. Se dava para identificar, porque não foi liberado antes?”, questiona. A irmã do pedreiro conta que a família pediu para identificar o corpo, há oito meses, mas o IML não liberou o reconhecimento. “Ele não estava totalmente carbonizado. Além do rosto, ainda foi possível coletar o exame de sangue para fazer o exame de DNA”, explica.
A mãe do pedreiro, a dona de casa Albina Paulina, de 72 anos, só conseguiu ficar tranquila depois de ter resolvido tudo. “Perdi quatro filhos, um marido e um genro nos últimos anos. Tinha medo de morrer antes de conseguir enterrar meu filho”, diz. Há 4 meses, recebeu de um funcionário do IML a informação de que o filho teria sido enterrado como indigente. “Até descobrir que essa informação estava errada fiquei muito angustiada”, conta.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que a demora ocorreu porque o processo de identificação de um corpo carbonizado é feito a partir de material coletado por meio da trituração de ossos. A máquina que faz esse tipo de trabalho estava quebrada e teve de ser enviada a São Paulo para ser consertada. Sobre o envio do processo ao município errado, a assessoria informou que bastava a família solicitar apoio da Delegacia de Pinhais, que resolveria o problema em duas semanas.
Fonte: Gazeta do Povo

Iratiense é resgatada no litoral do PR


Uma iratiense de 43 anos, que não teve o nome divulgado pela equipe do Corpo de Bombeiros que estava em serviço no litoral, foi resgatada no final de semana em uma trilha do Salto do Tigre, que fica às margens da rodovia Alexandra - Matinhos, aproximadamente 12 quilômetros da entrada de Matinhos, no litoral do Paraná.
A mulher estava acompanhada por mais cinco pessoas, e fraturou o pé enquanto caminhava pela trilha, em uma subida próxima a um rio com muitas pedras. O local é muito freqüentado pelos veranistas, principalmente por ter como atração cachoeiras.
A equipe de resgate encontrou a mulher às 19h15, após 30 minutos de buscas. No local há pouca luminosidade e o Corpo de Bombeiros teve muita dificuldade na operação. O resgate demorou mais de duas horas. A vítima foi transportada através de uma maca pela trilha.
Os trabalhos terminaram próximo às 21h30. O helicóptero do Governo do Estado foi acionado para ajudar na situação. Mas, devido a mata ser muito fechada e haver pouca luminosidade, não tinha condições para pouso.
A mulher foi levada por uma ambulância do SIATE para o Hospital de Navegante – em Matinhos. Os outros integrantes do grupo não sofreram nenhum ferimento.

Texto: Kelly Ramos, Rádio Najuá

Polícia Rodoviária Estadual fecha operação carnaval nos campos gerais

A Polícia Rodoviária Estadual fechou os dados referentes ao feriado de carnaval neste ano, segundo o Comando da 5ª Companhia de Polícia Rodoviária, Capitão Edmauro, a região teve um feriado positivo. Durante a operação desenvolvida nos eixos principais de ligação do interior do Estado com o litoral, as BRs 376 e 277 e a PR 151, foram atendidos 40 acidentes, com um total de 41 feridos, destes 35 foram ferimentos leves ocasionados por acidentes de pequena monta. A diminuição no número de óbitos na região foi o ponto positivo da operação, tivemos no ano passado 4 mortos e neste ano tivemos 3. Um dos óbitos ocorrido neste ano, foi fora do eixo de movimento do feriado, ocorreu no município de Ventania, onde um homem caiu da motocicleta sozinho e acabou falecendo. Os outros dois mortos foram registrados no Km 368 da Br 376, próximo ao município de Ortigueira, na quarta-feira pela manhã, o acidente envolveu dois veículos e um caminhão, em uma colisão frontal. A Polícia Rodoviária atuou de forma repreensiva aos condutores que abusaram da velocidade neste feriado, foram registradas 2.900 autuações por excesso de velocidade somente na região dos Campos Gerais, sendo ainda autuado mais 453 motorista por outras infrações, como falta de documentação, ultrapassagem em faixa contínua, dentre outras. A Polícia Rodoviária ainda estará atuando no feriado, tendo em vista que muitas pessoas acabam esticando seu feriado e retornam somente no domingo das praias, por este motivo a PRE estará com o policiamento reforçado também neste dia.

Madrugada movimentada em Rio Azul

Rio Azul – No dia primeiro, por volta das 2h30 da madrugada, Ivanildo Knaut, residente a Rua José Pallu, informou a polícia que alguns elementos tentaram furtar sua bicicleta que estava nos fundos do galpão. Porém, não tiveram sucesso, pois, os cachorros o alertaram e ao abrir a janela deparou-se com os ladrões, os quais fugiram deixando a bicicleta. No deslocamento da ocorrência acima, nas proximidades do Mercado Princival, a polícia passou por alguns transeuntes, sendo um deles Sidnei S., 24 anos, morador da Vila Diva, qual estava armado com uma faca. A polícia o deteve e continuaram em busca dos elementos da ocorrência anterior. Após o patrulhamento foi lavrado o termos circunstanciado de Sidnei, vulgo Ronaldinho, por porte ilegal de arma branca.
Na mesma madrugada, por volta das 3h30, José Darci Kalinoski, residente a Rua Pedro Abib, relatou que dois elementos estavam furtando uma betoneira que estava na frente de sua residência. A polícia deslocou-se até o local e encontrou Hélio da Silva deitado embaixo da betoneira, desparafusando o motor. Dado voz de prisão ao mesmo e feito patrulhamento nos arredores encontraram a duas quadras do local o parceiro de Hélio, Ilson Ivasko que havia evadido do local minutos antes. Ambos foram encaminhados até a Delegacia de Rio Azul, para a elaboração do flagrante.

Saem para verificar o estado da moto e não retornam

Fernandes Pinheiro – Por volta das 15h45, na localidade de Bituva dos Lopes, Rafael Ribeiro de Lima informou à polícia que dois elementos chegaram em sua residência num veículo Kadett, cor cinza, dizendo que estavam interessados em comprar a motocicleta CG 150 Titan, cor preta, placas AOD 7207, mas precisavam experimentá-la antes de fechar o negócio. Os dois elementos saíram com o veículo e não retornaram.

Homens encapuzados e armados rendem morador do alvorada

Irati – Por volta das 9h, em Alvorada, zona rural de Irati, Pedro Zelenak teve sua residência roubada. Segundo Zelenak, dois elementos encapuzados e armados com revólver o renderam, pedindo dinheiro, o ameaçando de morte, caso não o fizesse. “Quando um dos ladrões se distraiu sai correndo para o mato e fui pedir socorro”, conta. Pedro conseguiu chegar até o pedágio e ligou para a polícia. A viatura deslocou-se até o local onde constataram o roubo. Foi levado aproximadamente R$ 300 reais da vítima. Feito as rondas próximo do local, nada foi encontrado, a vítima foi conduzido até a casa de um parente, pois o mesmo mora sozinho no alvorada.

Elementos furtam duas éguas e um potro do loteamento Vanderlars

Irati - No dia 23, por volta das 8h30 compareceu na delegacia Maria dos Santos, residente no Loteamento Vanderlars, a qual relatou que na madrugada do dia 21, haviam sido furtados de sua residência duas éguas e um potro.
Segundo informações, os elementos cortaram a cerca de arame para retirá-los do local, sendo que um dos elementos foi visto montado em uma égua seguindo sentido Colônia Gonçalves Junior. A outra égua e o potro foram tocados, por um veículo.
Após o ocorrido, a polícia tomou as medidas cabíveis e, por volta das 15h30 do dia 23, próximo a Cruz Vermelha e a Chácara Vanderneut foi encontrada uma égua morta e a outra amarrada com o potro nas margens do asfalto. Os animais encontrados foram devolvidos aos proprietários.

domingo, março 01, 2009

PG tem 80% de presos reincidentes



Levantamento no Cadeião do Santa Maria aponta que 0,25% dos presos tem ensino superior
Publicado em: 01/03/2009 00:00
Gisele Wardani de Castro
Levantamentos da direção do Mini-Presídio Hildebrando de Souza, o Cadeião do Santa Maria, mostram uma realidade preocupante à sociedade. O índice de reincidência de detentos em Ponta Grossa chega a 80%. "É comum o preso receber alvará de soltura pelo juiz, ser liberado e dias depois retornar à prisão", revela o chefe da carceragem, Jorge Teixeira. Segundo ele houve caso em que poucas horas depois de deixar a carceragem, o detento foi novamente preso em flagrante. "A grande maioria tem envolvimento com o tráfico e o vício acaba levando à reincidência, isso ligado à falta de oportunidades que o preso encontra quando tenta voltar ao convívio social", define Teixeira. As oportunidades de trabalho são quase nulas. "Para quem concluiu Ensino Médio e tem algum curso profissionalizante o mercado de trabalho já é difícil, e aqueles que têm antecedentes criminais acabam encontrando novamente no crime a chance de sobrevivência", complementa.
O juiz corregedor da Vara de Execuções Penais (VEP), Antônio Acyr Hyrcyna, diz não há estudos específicos sobre a reincidência dos detentos na cidade, mas garante que o índice é preocupante. "O sistema é deficiente e torna deficiente também a execução da pena em si, pois não oferece condições de ressocialização ao ex-detento que volta a delinqüir", destaca o magistrado. Independente da estrutura em que o detento cumpre pena de reclusão hoje, completa Hyrcyna, a ressocialização é um desafio tanto para os presos quanto para a sociedade. De acordo com ele, o índice de reincidência é o mesmo tanto no Cadeião do Santa Maria, que enfrenta mais que o dobro da superlotação, quanto na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG), que tem 410 detentos em regime fechado, e é considerada uma estrutura de segurança máxima, com espaço e quadro de funcionários ideal. "Apesar de não haver levantamentos, pela experiência do dia-a-dia percebemos que sempre os mesmos voltam à prisão", destaca.

Mudança não depende só do Judiciário
O superintendente da 13ª Subdivisão Policial, Élter Taetz Garcia, acha que o sistema carcerário precisa ser todo modificado. "Mas isso não depende do Judiciário ou da polícia, que apenas fazem cumprir a legislação". Ele reforça que o índice é preocupante e destaca que este é o retrato de que o sistema não funciona. "O objetivo da pena de reclusão é reintegrar o infrator à sociedade, mas não é possível afirmar que o sistema está cumprindo o objetivo". Ele cita um estudo do professor de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Juarez Cirino dos Santos, especialista em criminologia, que avalia o índice comprova que sistema é 'falido'.
O empenho para mudar a realidade depende tanto dos poderes Legislativo e Executivo quanto da sociedade. "A pena de encarceramento não pode ser a única resposta para o combate ao crime, é preciso haver engajamento do Executivo, na construção de estruturas adequadas, do Legislativo na modernização das leis e, principalmente, a participação da sociedade cobrando e fiscalizando os poderes constituídos", completa.

Sociedade tem medo e fecha portas a ex-detentos
"A prisão é o fundo do posso, a porta para o inferno, mas hoje estou regenerado porque encontrei Deus e tive uma oportunidade que agarrei com as mãos e quero mudar de vida". A declaração é de Vlamir Pascoal Gomes, 38 anos, condenado a oito anos de reclusão pelos crimes de furto e roubo. Ele já cumpriu metade da pena e deve receber alvará de soltura no próximo mês. Depois de quatro anos no regime fechado, passou a trabalhar na cozinha do Cadeião Santa Maria. "O assunto na cadeia é o crime, a droga, mas muitos procuram oportunidades para superar o passado trágico". Mesmo com uma carreira de vendedor, tendo 20 anos de carteira assinada atuando em imobiliárias e concessionárias, ele tem a certeza de que ao sair da cadeia terá de agarrar a primeira chance de trabalho que aparecer. "Já tenho expectativa de emprego na construção civil, pois em outro setor, em qualquer empresa o requisito para contratação é a ficha de bons antecedentes criminais", fala.
Vlamir tem a certeza de que poderá retornar à cadeia, porém como voluntário ou visitante. "Mas como detento nunca mais", reforça. Campanhas de incentivo à contratação de detentos representam, para ele, um bom começo. "Propagandas estão sendo veiculadas e este pode ser um caminho para que a sociedade abra as portas aos detentos, pois ela não é culpada, mas tem medo do 'marginal', e isso tem que mudar". Ele garante que nem todos os detentos tratam o crime como profissão. "Pela convivência acredito que 40% dos presos hoje querem se regenerar e se não houver oportunidade o ciclo vicioso vai continuar", finaliza. Dos 385 presos do Cadeião, menos de 10% concluiu o Ensino Médio. Além disso, apenas um detento, que equivale a 0,25% do total, tem ensino superior. O engenheiro agrônomo, de 51 anos, cumpre pena de reclusão por homicídio. "Foi uma fatalidade em família e por ter estudo sei que terei grandes oportunidades de trabalho depois que cumprir minha pena, mas para quem não tem expectativas de levar uma vida digna ao sair corre o risco de reincidir e o que o preso precisa é de ocupação dentro da cadeia e oportunidade fora dela", destaca o detento.

Tratamento ao preso precisa ser humanizado
Taetz classifica o sistema como desumano. "Se houvesse participação e cobrança o tratamento seria humanizado". Estudos do Instituto Carioca de Criminologia, lembra Taetz, apontam a relação direta da oferta de vagas no mercado de trabalho com o aumento da população carcerária. "Em tempos de crise o número de presos aumenta à medida que o número de vagas no mercado diminui, e quando cresce a procura pela mão-de-obra diminui a população carcerária e é importante que esta relação seja detectada", considera. O chefe da carceragem, Jorge Teixeira, comenta, também, que a maioria dos detentos é jovem, com idade entre 18 e 30 anos. "São pessoas no auge da idade produtiva, precisam de oportunidades de produção, e é o que não podemos oferecer, pois a ociosidade e a superlotação que o sistema carcerário oferece destroem expectativas e instigam o jovem a se especializar no crime".


Fonte: JMnews


Adolescente é acusado de molestar criança

Menor de 14 anos é flagrado em matagal com menino de 2 anos
Publicado em: 28/02/2009 00:00
Da redação
Procedimento especial de ato infracional, instaurado pelo plantão da 13ª Subdivisão Policial, irá apurar a suspeita de abuso sexual contra uma criança de dois anos, na Vila Baraúna, ontem. O acusado da agressão, adolescente de 14 anos, foi interrogado e liberado, porém o caso será apurado e encaminhado à apreciação da Vara da Infância e da Juventude. Segundo o pai da vítima, pintor de 25 anos, o filho caçula estaria em frente à casa, no início da tarde. "Escutei uma conversa e quando saí já o vi no começo do matagal com meu filho sem fraldas sentado no colo dele que também estava com as calças abaixadas", conta o pai, bastante transtornado com o fato. De acordo com ele, a criança relatou que o adolescente mostrou o órgão sexual ao garoto.
A criança foi submetida a exame de ato libidinoso no Instituto Médico Legal (IML) e o laudo será parte do procedimento de investigação pela Polícia Civil. O menor, que já foi submetido a medidas sócio-educativas por outras infrações, como furto, argumentou que a conclusão do pai da criança foi precipitada. "Ele pensou bobagem, eu só estava brincando com o menino, jamais faria isso, mas ele suspeitou porque eu corri por ter me assustado com a reação dele", dispara. O adolescente foi detido pela Polícia Militar na casa dos pais e entregue à mãe, depois de ser interrogado. "Faz quatro anos que tenho problemas com meu filho, não há como controlá-lo, acho que ele não seria capaz de molestar uma criança, mas se for culpado precisa ser punido severamente", dispara a mãe do menor.

Fonte: JMNEWS