terça-feira, junho 19, 2012

Fugitivo da cadeia de Imbituva morre em troca de tiro contra PMs de Irati

Imbituva – Conforme o setor de comunicação social da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), dois detentos da Cadeia Pública de Imbituva tentaram fugir da Delegacia na noite de terça (12). No momento em que eram recolhidos às celas, após as visitas de familiares, dois presos renderam o policial civil que fazia o plantão. Ambos aplicaram uma paulada na cabeça do policial, que conseguiu se desvencilhar e sacar uma arma, disparando em direção aos rebelados, e acertou um deles. O segundo conseguiu escapar no Monza de placas LXZ-4724, conduzido por Andriel Mendes, morador de Imbituva, que o aguardava do lado de fora da delegacia. Ambos rumaram em direção à cidade de Irati.
Viaturas da 8ª Companhia fecharam o cerco na entrada de Irati, na tentativa de interceptar o fugitivo, mas o veículo conseguiu furar o bloqueio. Os veículos da PM partiram, então, em acompanhamento tático através da BR 277. Aproximadamente à altura do km 242 daquela rodovia, no trevo secundário de acesso a Irati, o veículo com o fugitivo e seu comparsa foi abordado. O passageiro saiu correndo na direção de um matagal às margens da rodovia.
Foi necessário, então, que os PMs realizassem patrulhamento a pé nas proximidades e somente meia hora depois equipes conseguiram avistar uma pessoa atravessar correndo a rodovia. Os policiais deram voz de abordagem ao sujeito, que se voltou na direção das equipes, mirou sua arma em direção aos policiais, que revidaram. Durante o confronto armado, o fugitivo da delegacia acabou baleado. Ele foi socorrido pelos policiais, que o levaram até a Santa Casa de Irati. O homem chegou com vida ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos e entrou em óbito.
O motorista do Monza foi preso por facilitar a fuga de detento e deve responder a processo criminal. O outro fugitivo da delegacia, que havia levado um tiro ainda dentro da delegacia, foi internado e não corre risco de morte.
O fugitivo morto foi identificado como Wagner Rafael Fraitas, de 27 anos. Wagner respondia pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida e latrocínio (roubo seguido de morte). Os dois crimes aconteceram em Curitiba, no ano de 2005. Na ocasião, a vítima foi o coronel aposentado da PM, Valdir Cabral.
O crime aconteceu na residência do coronel aposentado. Wagner o atingiu com um golpe de garrafa na cabeça e deu outras vinte facadas contra a vítima. Depois de matar o coronel, foram levados de sua residência diversos objetos, além de um Fiat Pálio. Conforme as investigações da época, devido à grande repercussão do caso, os criminosos atearam fogo contra o automóvel, na tentativa de se livrarem das provas. Foram autuados pelo crime o rapaz que morreu no confronto com os policiais, Wagner Rafael Fraitas, que também utilizava a identidade falsa de Alisson Willian Cardoso Spina, além de outros dois adultos e duas adolescentes.
Texto: Edilson Kernicki, da Redação, com informações da PM

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