quinta-feira, junho 28, 2012

Polícia divulga foto de suspeito de raptar menina em culto; suspeito seria natural de Ponta Grossa


Veja

A foto divulgada de Jorge Antunes Cardozo, suspeito de sequestrar a menina Brenda













O suspeito de ter sequestrado em 10 de junho a menina Brenda Gabriela da Silva, de 4 anos, dentro de uma igreja evangélica no Cambuci, em São Paulo, foi identificado nesta terça-feira pela polícia. Trata-se do ajudante-geral Jorge Antunes Cardozo, de 47 anos, cuja foto foi mostrada para a garota e o funcionário da loja de doces que a encontrou, Alex Ramos de Carvalho – vizinho da família de Brenda. 
 
Os dois reconheceram Cardozo, que aparece carregando Brenda no colo em imagens do circuito de segurança da doceria onde trabalha Carvalho, na Rua Vergueiro, Zona Sul de São Paulo. A menina foi localizada nesta segunda-feira, depois que o vizinho a viu na rua e chamou a polícia.
 
A foto do suspeito do sequestro, que continua foragido, estava em um documento encontrado pelos policiais em uma carroça abandonada com roupas infantis – Brenda contou aos investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que havia dormido em uma carroça. No mesmo local também foram achados extratos bancários em nome de Cardozo, cobertores, brinquedos e uma mamadeira.
 
Ao levantar informações sobre Cardozo no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), a polícia descobriu que ele nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, cursou só o primeiro grau e morava em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Segundo as investigações, ele teria sido despejado por não pagar o aluguel. 
 
O caso – De acordo com o relato do irmão de 8 anos de Brenda, um homem que estava perto deles no dia do culto passou a mão nos cabelos da menina pouco antes dela desaparecer. A mãe da menina, a diarista Geissa Maria da Silva, de 31 anos, havia levado as crianças à Igreja Pentecostal Deus é Amor para pedir uma oração para o filho mais novo, de 9 meses. Geissa também é mãe de uma menina de 11 anos e de uma adolescente de 14, que ficaram em casa.
 
"A igreja estava lotada, mas consegui pedir a oração para que meu bebê melhorasse da broncopneumonia", contou a diarista na época. "Na hora em que virei, vi meu filho sozinho e comecei a procurar a Brenda de um lado para o outro". O templo tem capacidade para 36 mil pessoas sentadas, mas tinha o dobro de fiéis por causa da comemoração dos 50 anos da igreja fundada pelo pastor David Miranda.
 
Geissa passou a procurar a criança nas dependências da igreja e depois foi até a rua ver se a encontrava nas proximidades. "Um homem viu o meu desespero e me levou até uma delegacia que fica perto de restaurantes japoneses, onde deixei uma foto. Não fizeram o B.O. porque eu estava sem os documentos da Brenda", afirmou Geissa, referindo-se ao 1º DP (Sé). Ela só procurou a Polícia Civil novamente na segunda-feira, dessa vez com o auxílio de um funcionário da igreja. "Pensei que a delegacia ficava fechada aos domingos", disse a mulher, que é analfabeta.
 
(Com Agência Estado)

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